sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

. Lolitas: uma grande minoria



O que são?

A moda apareceu no final da década de 70 e início da década de 80. São raparigas que adotam um estilo baseado no Rococó*. A moda cresceu tanto que está a fazer sucesso por todo o mundo. No Japão, onde terá começado a moda, e em muitos outros países: França, Estados Unidos, Rússia, Brasil, Portugal…
A intenção é parecer infantil, elegante ou modesta, evitando uma imagem adulta, sexualizada ou vulgar. Saias rodadas no comprimento do joelho, em forma de sino e suportadas por anáguas, renda de boa qualidade (geralmente algodão), decote alto, cabelos cacheados e/ou acompanhados a uma franja reta e tecidos pouco brilhantes são comuns a todos os estilos.


Origem

“Lolita”, um romance do russo Vladimir Nabokok, publicado pela primeira vez em 1955, está na origem do movimento. 
O romance é narrado na primeira pessoa pelo protagonista, o professor de poesia francesa Humbert Humbert, que se apaixona por Dolores, sua enteada de doze anos. O professor, que já tem uma certa idade, apelida Dolores de Lolita. Este é um dos romances mais polémicos já publicados, tanto que antes de chegar ao público foi rejeitado por diversas editoras. O livro deu origem a duas gírias de natureza sexual: “lolita” e “ninfeta”, sinónimo de meninas menores de idade ou adolescentes sexualmente atraentes e/ou precoces.
Foram realizadas duas versões cinematográficas do romance: a primeira, de 1962, feita por Stanley Kubrick e a outra, em 1997, dirigida por Adrian Lyne com protagonismo de Jeremy Irons.

Existem muitos subestilos de lotitas, uns mais conhecido do que outros: Sweet Lolita, Classical Lolita, Gothic Lolita. Outros estilos são menos comuns, mas igualmente usados no dia-a-dia: Country Lolita, Casual Lolita, Hime Lolita, Shiro Lolita, Punk Lolita.

*O termo rococó deriva da palavra francesa rocaille, que significa "concha", associado a certas fórmulas decorativas e ornamentais como, por exemplo, a técnica de incrustação de conchas e pedaços de vidro, usados na decoração de grutas artificiais.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

. Relativismo Cultural

Relativismo Cultural é a confirmação de que tanto os hábitos éticos como os hábitos morais variam de cultura para cultura. Ou seja, nenhuma cultura pode ser considerada melhor que outra, pois não existe um padrão definido daquilo que é o bem ou mal, o certo ou o errado. Tudo depende da sociedade em que estamos incluídos.

Em última análise, os relativistas são pessoas incoerentes, pois defendem que todas as culturas são relativas e que esta é a única teoria verdadeira. Absoluta, portanto.
Um exemplo que explica esta teoria:

Na antiga tribo indiana denominada “Callatians” existia o hábito de comer os corpos dos seus falecidos familiares. Esta tribo é contemporânea da Grécia antiga onde, por sua vez, se cremavam os corpos dos parentes. Quando ambas as culturas se cruzaram, ficaram horrorizadas com os costumes que cada um adotava. Isto é, ninguém pode julgar o outro pelos seus hábitos ou costumes, porque estes dependem da sociedade em que estão inseridos, não havendo assim um padrão definido a seguir. Por outro lado, cada um pensa que a sua forma de estar é a melhor de todas.


. Vegetarianismo: uma alimentação alternativa

O vegetariano é alguém que se alimenta basicamente de grãos, sementes, vegetais, cereais e frutas, com ou sem o uso de lacticínios, mel e ovos. Uma forma de estar, portanto, que combina alimentação e saúde.

Os vegetarianos dividem-se em 4 grupos principais:

Vegan
Este é considerado o grupo dos “vegetarianos radicais”. Exclui qualquer variedade de carne de animais – aves e peixe de carne vermelha -, produtos animais – ovos e laticínios -, mel e gelatina, produtos testados em animais, e não usam produtos de origem animal – couro, seda e lã – nem cosméticos de origem animal.

Lacto-Vegetariano
Este grupo de vegetarianos não come ovos na sua dieta. Muitos fazem-no por motivos de saúde, pois o ovo contém um elevado nível de colesterol. A maioria dos vegetarianos da Índia, a grande parte da população, exclui os ovos da sua dieta. Pitágoras era lacto-vegetariano.

Ovo-vegetariano
Incluem na sua alimentação os ovos, mas excluem o leite e todos os seus derivados. Muitos fazem-no por motivos de saúde, por exemplo, intolerância à latose. Ovo-lato-vegetariano É a forma de vegetarianismo mais clássica mas também a mais popular. Os adeptos deste regime comem laticínios e ovos, embora excluam a carne, o peixe e os produtos alimentares derivados dos animais.

Crudívoro
Este grupo defende que o Homem é o único animal que cozinha os alimentos, destruindo por isso as suas propriedades nutritivas, embora esteja preparado para digerir e assimilar alimentos crus. Estes adeptos alimentam-se única e exclusivamente de alimentos crus. Os alimentos são comidos no estado natural e geralmente sem o recurso a conservantes, temperos, fermentações ou preparos culinários.

Nota final: Para lá das divisões técnicas e do radicalismo em que alguns acabam por cair, a verdade é que se pode comer muito bem e ser vegetariano ao mesmo tempo. Mais: ser vegetariano, ao contrário do que pensa muita gente, não significa comer sem sabor. Se tens dúvidas em relação a isso, vê o vídeo que se segue.



. A transexualidade na atualidade


A transexualidade é um dos temas mais falados na atualidade, talvez por ser ainda alvo de preconceito e descriminação.
O transexual é bastante diferente dos homossexuais, dos bissexuais e dos travestis. O que o define é um transtorno de personalidade em relação à sua vida sexual, uma vez que a sua biologia não corresponde à sua psicologia. Desejam, por isso, viver e ser aceites como pessoas do sexo oposto.
Estas pessoas geralmente não se sentem bem com o seu corpo. Mentalmente sentem-se do sexo oposto, daí procurarem submeter-se a intervenções cirúrgicas e tratamentos hormonais de modo a que o seu aspeto físico corresponda àquilo que é interiormente.
Um dos casos mais mediáticos é o americano Thomas Beattie, que se tornou no primeiro homem grávido.
Foi em 2002 que Beattie deixou de ser Tracy, submetendo-se a uma cirurgia de remoção dos seios e terapia com testosterona, embora tenha mantido os seus órgãos reprodutivos. Nancy, a sua mulher, não podia engravidar. E por isso deu ele esse passo, recorrendo a uma inseminação artificial com esperma de um dador. Desde então engravidou mais duas vezes.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

. Ser diferente: para ver e escutar


. Sondagem 2

Desta feita, perguntámos aos nossos leitores se já tinham assistido a uma cena de racismo. A resposta foi inequívoca, 100% dos votantes disseram que sim. Uma resposta preocupante, sobretudo se atendermos ao facto de estarmos numa sociedade multicultural em que se recomenda mais tolerância.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

. Quando ser diferente nos custa a vida!


Um grupo de membros do Estado Islâmico empurrou um homem do cimo de um prédio de sete andares, em Tell Abiad, na Síria, apenas por ser gay.

As imagens levam a crer que a sentença foi lida em voz alta, quando o homem estava com os olhos vendados, sentado numa cadeira de plástico.


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De acordo com um documento que clarifica a interpretação da sharia, que é considerada o "código penal" do grupo terrorista, a homossexualidade é punida com a morte.

Não é, portanto, de admirar que nos últimos tempos se tenham multiplicado as notícias de homens executados por serem homossexuais. Uns foram atirados do alto de um edifício, outros foram crucificados.

Um "tribunal" composto por militantes do Estado Islâmico decide a pena a aplicar. Depois o condenado é levado para um local central das cidades, onde é executado, normalmente perante uma multidão que é incentivada a assistir.

. Mulheres no desporto


Nos dias de hoje, ainda existe muita discriminação em relação à prática feminina no desporto. Esta discriminação verifica-se nos mais distintos níveis desportivos, sendo mais visível na alta competição onde há mais diferenciação dos prémios monetários. Outra forma de discriminação dá-se ao nível dos escalões de formação, pois quando surgem dificuldades financeiras nos clubes onde há equipas femininas estas são as primeiras a acabar. Outra diferença que é feita é o facto do setor feminino ficar com os piores horários de treino e com os espaços mais degradados em termos de condições de trabalho.

O desporto feminino também recebe muito pouca atenção tanto da imprensa escrita como da audiovisual. Existe ainda uma ausência quase total de mulheres nos lugares de tomada de decisões das organizações desportivas, clubes, federações, etc. As atletas de alta competição queixam-se, por vezes, de que os treinadores não são sensíveis para alguns dos seus problemas.

Para contrariar essa ausência quase total de mulheres nos lugares de tomada de decisões, pode fazer-se com que os trabalhos nessas organizações desportivas sejam compatíveis com as outras funções que as mulheres têm. O que não acontece. A começar, por exemplo, pelos horários escolhidos para as reuniões. Normalmente, tanto nos clubes como nas associações desportivas, esses encontros acontecem à noite. Ora, não é fácil para uma mulher chegar a casa no final de um dia de trabalho, fazer o jantar, deitar as crianças e depois ir para uma reunião no clube. É preciso criar condições para essa participação.


. O rapaz que nasceu no dia mundial da dança


Numa sociedade machista onde os homens são normalmente associados à virilidade e as mulheres à sensibilidade, é necessária alguma coragem para romper com o preconceito que leva os jovens a pensar que algumas modalidades estão destinadas aos rapazes e outras às raparigas. Exemplo disso mesmo é Marcelino Sambé, um jovem extraordinário que tem vindo destacar-se no domínio do ballet. Marcelino tem 20 anos e a crítica aos seus pés. Prémios para comprovar que é um talento confirmado não faltam no seu currículo. A mais recente distinção surgiu agora, ao ser considerado como uma das dez pessoas a seguir em 2015 pelo “The Independent”. Sambé é uma das figuras a não perder de vista, diz o jornal britânico, que o coloca ao lado de Maisie Williams, atriz de “A Guerra dos Tronos”, Eliza Robertson, escritora, e Elektra KB, artista.
Filho de mãe portuguesa e pai guineense, começou a dançar por volta dos seis anos num centro comunitário, nos arredores de Lisboa. Na altura, não foi logo ter aulas de ballet. Entrou para um grupo de danças africanas. Entretanto abriu um centro comunitário perto de sua casa, onde começou a dançar. Ao ver Marcelino, a psicóloga do centro sugeriu-lhe que fosse a uma audição na escola de dança. Tinha nove anos quando entrou para o Conservatório.
Passo a passo, todos os olhos se foram voltando para Sambé. Após ter estudado no Conservatório de Dança de Lisboa e na Royal Ballet Upper School, entrou na companhia britânica Royal Ballet de Londres em 2012, onde permanece até hoje. Já participou em espetáculos como “Yondering”, de John Neumeier, e “Simple Symphony”, de Alastair Marriott”, entre outras coreografias.
Segundo os críticos do jornal britânico “The Independent”, que o elegeu como uma das dez figuras mais promissoras do mundo das artes para 2015, Sambé “é o tipo de bailarino que chama a atenção em todos os detalhes”. É ainda um “promissor coreógrafo, selecionado pela Youth Dance England e a criar trabalhos para o programa Draft Works do Royal Ballet”, escreveu o jornal sobre o português.

. Entrevista a um professor de ensino especial


Por que razão escolheu ser professor de ensino especial?
  • Inicialmente não escolhi ser professor de EE, mas depois comecei a dar aulas a alunos com estas necessidades e gostei… pois dá-me satisfação ver que consigo ajudar e proporcionar um melhor ensino aos mesmos.  

Que tipo de horário lhes é atribuído?
  • O horário dos NEEs varia consoante o grau de necessidade do aluno. Por exemplo: um aluno que use óculos já é considerado um aluno NEE, bem como um aluno que tenha dislexia… ambos são alunos NEEs, mas têm horários diferentes relativamente ao grau de necessidade dos mesmos.

Que tipos de matérias são lecionadas a estes alunos?
  • As matérias são semelhantes às matérias do ensino regular, mas com a característica de que são dadas mais funcionalmente, enquadrando-se no tipo de necessidade do aluno.

E que estratégias seguem?
  • As estratégias variam consoante a necessidade do mesmo. Por exemplo, um aluno com dislexia do alfabeto trabalha mais as letras, mas um aluno com problemas articulares ou motores irá ter de trabalhar mais os movimentos corporais.

Para que haja uma maior interação é necessário…?
  • Para que haja uma melhor interação é necessário conhecer o aluno…. na medida em que irá haver confiança entre o professor e o aluno e desta forma será mais fácil a comunicação e a interajuda entre si.

São feitas atividades extracurriculares com estes alunos?
  • Sim.

Que tipo de atividades?
  • São feitas atividades de formação em contexto de trabalho, mas apenas para alunos com mais de 15 anos… para que desta forma se habituem ao mundo exterior em relação ao trabalho… praticam também atividades manuais que consistem em trabalhos com plasticina, desenhos, pinturas, entre outros.

Com que finalidade é que são feitas?
  • São feitas com a finalidade de ajudar os alunos a desenvolverem as suas capacidades e ganharem confiança em si próprios e deste modo divertirem-se também.

Na escola em que leciona tem as condições necessárias para o ensino especial?
  • Na minha opinião, para os alunos NEEs que a escola acolhe, as condições estão enquadradas, ou seja, tem as condições necessárias para que o aluno possa ser ajudado e possa também desenvolver as suas competências.

Para finalizar a entrevista, gostaria que nos dissesse o que são para si alunos com necessidades especiais e de que forma é que os vê.
  • Para mim, os alunos NEEs são alunos com algumas dificuldades que necessitam de algum apoio adicional. Porque ao serem diferentes necessitam igualmente de um ensino diferente do ensino regular e necessitam de ser enquadrados na sociedade com igualdade e sem discriminação.
  • Eu penso que ao serem diferentes e especiais tornam-se iguais aos restantes, pois cada um é especial à sua maneira e todos temos, de alguma forma, algo que se evidencia, algo que desperte a atenção dos que nos rodeiam.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

. Xenofobia?


Em termos muito simples, xenofobia significa aversão a pessoas ou coisas estrangeiras.

O termo é de origem grega e forma-se a partir das palavras “xénos” (estrangeiro) e “phóbos” (medo). A xenofobia pode caracterizar-se como uma forma de preconceito ou mesmo como uma doença, um transtorno psiquiátrico.

O preconceito gerado pela xenofobia é algo controverso. Geralmente manifesta-se através de ações discriminatórias e ódio por indivíduos estrangeiros. Há intolerância e aversão por aqueles que vêm de outros países ou diferentes culturas, desencadeando diversas reações entre os xenófobos.

Nem todas as formas de discriminação contra minorias étnicas, diferentes culturas, subculturas ou crenças podem ser consideradas xenofobia. Em muitos casos são atitudes associadas a conflitos ideológicos, choque de culturas ou mesmo motivações políticas.

Como doença, a xenofobia é um transtorno causado por um medo descontrolado do desconhecido, que se transforma em desequilíbrio. Quem sofre este transtorno possivelmente passou por uma má experiência ao estar exposto a uma situação desconhecida que causou terror e deixou marcas que vão interferir na sua vida diária.

As pessoas com essa patologia sofrem de angústia e extrema ansiedade, distanciam-se do convívio social, evitam o contacto com estranhos e, em alguns casos, podem ter crises de pânico.


Na sociedade portuguesa, profundamente multicultural, convém estar atento a este fenómeno, para que não se transforme num fenómeno ainda pior, o racismo. E a razão é simples: quando as coisas correm mal, como no momento de crise em que vivemos, é sempre mais fácil culpar os estrangeiros/ emigrantes da sorte que nos cabe. Numa palavra, convém estar atento a escalada de movimentos racistas que têm vindo a ganhar cada vez mais espaço por essa Europa fora.

. Os sem-abrigos na sociedade portuguesa


Segundo a União Europeia, os sem-abrigo são aqueles que não têm acesso a acomodações que possam ocupar livre e razoavelmente. Desta forma, o indivíduo vê-se forçado a pernoitar ao ar livre, em edifícios que não reúnem condições de habitação ou em locais que recebem por curtos períodos de tempo.
Desde sempre que os sem-abrigo, uma franja da parte da população, são desprezados e discriminados pelo resto dos membros da sociedade.
Muitos dos sem-abrigos existentes em Portugal são imigrantes e como não conseguem ter sucesso a nível profissional, as suas condições de vida tornam-se mínimas e acabam por viver nas ruas sem dinheiro, sem comida, sem nada, na miséria.
Outra parte deste sem-abrigo são os próprios portugueses, por razões financeiras, familiares, profissionais e outras que têm a ver com opções de vida menos aconselháveis, tal como a toxicodependência.
Para tentar remediar esta situação existem instituições e outras tantas pessoas singulares que decidem ajudar os sem-abrigo, dando-lhes comida, roupa e assistência médica…. E tu? Tens vontade de ajudar? Faz-te à net e vais ver que não faltam iniciativas a que possas associar-te!

. Um caso extraordinariamente diferente: para ver e ouvir


. Sondagem 1

Na semana passada colocámos uma questão aos nossos leitores: Consideras-te uma pessoa tolerante? As respostas possíveis eram três: sim, não e depende das situações. A primeira alternativa obteve 60% das votações, a segunda 10% e a terceira 30%. Registámos com agrado que a maioria das pessoas é tolerante. Não podemos, no entanto, ignorar a grande percentagem de indecisos. A razão para que assim seja poderá ter a ver com o facto de que ser ou não ser tolerante dependerá sempre de situações específicas, isto é, não se trata de uma questão geral e abstrata. Daí que a pergunta desta semana, assim como a das seguintes, seja a propósito de uma situação concreta: Já assististe a uma situação de racismo? Ficamos à espera da tua resposta!